terça-feira, 22 de março de 2011

Jogo.


Um Contra o Outro

Anda, desliga o cabo,
que liga a vida, a esse jogo,
joga comigo, um jogo novo,
com duas vidas, um contra o outro.

Já não basta,
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos,
a tentar vencer alguém.

Ao fim ao cabo,
o que é dado como um ganho,
vai-se a ver desperdiçamos,
sem nada dar a ninguém.

Anda, faz uma pausa,
encosta o carro,
sai da corrida,
larga essa guerra,
que a tua meta,
está deste lado,
da tua vida.

Muda de nível,
sai do estado invisível,
põe o modo compatível,
com a minha condição,
que a tua vida,
é real e repetida,
dá-te mais que o impossível,
se me deres a tua mão.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Anda, mostra o que vales,
tu nesse jogo,
vales tão pouco,
troca de vício,
por outro novo,
que o desafio,
é corpo a corpo.

Escolhe a arma,
a estratégia que não falhe,
o lado forte da batalha,
põe no máximo o poder.

Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Caramujo solto prefere ser astrólogo a professor de história.

Eu não sei se são as muitas provas pra se preparar, ou alguns trabalhos para corrigir, mas eis que percebo que ainda não havia postado nada em 2011, e quão preguiçoso eu, trabalhando.
Talvez por que Urano entrou em Áries, resolvo emergir em palavras, geminiando cá com minhas idéias. O ano começou com o carnaval em março, trabalho em janeiro, chuvas, inundações, revoltas populares no mundo islâmico, vulcões, e com o Planeta Urano ingressando na constelação de Áries e por algum motivo meu lado astrológico estourou. Para desespero de alguns amigos. Penso pelo menos que umas das primeiras ciências do homem: a astrologia, nunca matou ninguém. Nunca ouvi falar de alguma história em que a astrologia tenha matado alguém, não que eu saiba, tudo pode sempre ter uma segunda versão ainda não comprovada, diria meu lado geminiano... Agora quanto às outras ciências que se dizem Ciência com ar catedraticamente maiúsculo, não posso dizer o mesmo. É por que Urânio vaza, e aí meu amigo, nós viramos novamente uma geração atômica. Preocupa-nos a bomba, a usina, o que for, diante do poder que a ciência moderna conseguiu concentrar em suas mãos. Falando em mãos, procure imaginar o que é um bastão de Urânio enriquecido.
E hoje, depois de algumas aulas de sociologia e de história para o ensino médio, eu fiquei me perguntando, sobre qual régide de ciência que estamos vivendo? O que aconteceu dos tempos do Renascimento Cultural, até os tempos atômicos? Pois é. Andando pela rua hoje de manhã vi um certo ar triste no ar. Fico eu cá, brasileiro, imaginando o Japão.
E Fiquei pensando num homem renascentista observando esse tempo. Ou um astrólogo egípcio. Acho que ambos não iam gostar muito do ar desse novo milênio.
Mas a história segue, e ainda não inventaram a máquina do tempo, para desespero ou alegria dos professores de história. E se já tivessem inventado, acho pouco provável que alguém voltasse com alguma boa vontade para essa era. E cá sigo eu, tentando escrever na entrelinha, entre as provas do primeiro ano e do segundo. Continuo eu com o caramujo solto! Lento mais caminhante. Romântico, porém não menos racional, aguardo eu que dentre todo o desnudamento de verdades da chamada Nova Era, os caramujos fiquem soltos, sem se preocupar em sair correndo por conta de radiação. E que os astros nos guardem! Por que nós mesmos não estamos dando conta!

Seguidores