terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vendo passarinho verde.

rapaz to caídinho.
coração tombou.
de tão verde o passarinho
que pra dentro de mim voou.

domingo, 15 de agosto de 2010

Barulhos Urbanos.

Como se tivesse passado por todas as provas do mundo finalmente encontrava um lar. Uma casa ampla, de luz do amanhecer em cima da cama, de chão de madeira e janelas grandes na sala para uma paisagem muy hermosa. Tá certo, um tanto rural demais, certo desmantelar com o verde, meio bordel de gente que se diverte a noite, mas de tão bom um interior que olha a azaléia no primeiro plano da vista.
O vizinho ao fundo abre a torneira. Do lado da casa, um posto de gasolina, e uma oficina mecânica. Mas a casa tem sempre música, por que seus novos habitantes são por demais expressivos para deixarem se abater pelos barulhos urbanos. Mesmo sob a pressão do funk do vizinho do meio do quarteirão ou da oficina mecânica.
Era casa viva essa. A vista dizia passarinho.

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