quinta-feira, 17 de março de 2011

Caramujo solto prefere ser astrólogo a professor de história.

Eu não sei se são as muitas provas pra se preparar, ou alguns trabalhos para corrigir, mas eis que percebo que ainda não havia postado nada em 2011, e quão preguiçoso eu, trabalhando.
Talvez por que Urano entrou em Áries, resolvo emergir em palavras, geminiando cá com minhas idéias. O ano começou com o carnaval em março, trabalho em janeiro, chuvas, inundações, revoltas populares no mundo islâmico, vulcões, e com o Planeta Urano ingressando na constelação de Áries e por algum motivo meu lado astrológico estourou. Para desespero de alguns amigos. Penso pelo menos que umas das primeiras ciências do homem: a astrologia, nunca matou ninguém. Nunca ouvi falar de alguma história em que a astrologia tenha matado alguém, não que eu saiba, tudo pode sempre ter uma segunda versão ainda não comprovada, diria meu lado geminiano... Agora quanto às outras ciências que se dizem Ciência com ar catedraticamente maiúsculo, não posso dizer o mesmo. É por que Urânio vaza, e aí meu amigo, nós viramos novamente uma geração atômica. Preocupa-nos a bomba, a usina, o que for, diante do poder que a ciência moderna conseguiu concentrar em suas mãos. Falando em mãos, procure imaginar o que é um bastão de Urânio enriquecido.
E hoje, depois de algumas aulas de sociologia e de história para o ensino médio, eu fiquei me perguntando, sobre qual régide de ciência que estamos vivendo? O que aconteceu dos tempos do Renascimento Cultural, até os tempos atômicos? Pois é. Andando pela rua hoje de manhã vi um certo ar triste no ar. Fico eu cá, brasileiro, imaginando o Japão.
E Fiquei pensando num homem renascentista observando esse tempo. Ou um astrólogo egípcio. Acho que ambos não iam gostar muito do ar desse novo milênio.
Mas a história segue, e ainda não inventaram a máquina do tempo, para desespero ou alegria dos professores de história. E se já tivessem inventado, acho pouco provável que alguém voltasse com alguma boa vontade para essa era. E cá sigo eu, tentando escrever na entrelinha, entre as provas do primeiro ano e do segundo. Continuo eu com o caramujo solto! Lento mais caminhante. Romântico, porém não menos racional, aguardo eu que dentre todo o desnudamento de verdades da chamada Nova Era, os caramujos fiquem soltos, sem se preocupar em sair correndo por conta de radiação. E que os astros nos guardem! Por que nós mesmos não estamos dando conta!

2 comentários:

  1. ah! se tivessem inventado a máquina do tempo, uma das minhas férias escolares seria voltar para ver o céu do antigo egito, quando o homem começou a ligar dos pontos de nossa primeira tela escura.

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  2. nossa, desejo curioso, enquantos milhoes voltariam no tempo para concertar erros de suas proprias vidas :)

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